Vítimas de violência doméstica podem solicitar medidas protetivas de urgência pela internet no RN; veja como fazer

Ferramenta foi divulgada nesta quinta-feira (31) pelo governo do Rio Grande do Norte. Informações podem ser repassadas às autoridades policiais por meio da Delegacia Virtual da Polícia Civil.



Vítimas de violência doméstica podem solicitar medidas protetivas de urgência pela internet no RN; veja como fazer

Ferramenta foi divulgada nesta quinta-feira (31) pelo governo do Rio Grande do Norte. Informações podem ser repassadas às autoridades policiais por meio da Delegacia Virtual da Polícia Civil.

O governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta quinta-feira (31) que disponibilizou um sistema para a solicitação de Medidas Protetivas de Urgência (MPU) de forma on-line, através do site da Polícia Civil.

A nova ferramenta é menos burocrática e acelera a solicitação das medidas protetivas, segundo a gestão estadual.

Para ter acesso ao sistema, a vítima de violência doméstica precisa fazer o login em uma conta gov.br.

Segundo o governo, a ferramenta funciona como mais uma opção às vítimas, especialmente àquelas não conseguem ir pessoalmente a uma unidade especializada da Polícia Civil.

A partir do acesso ao site da Polícia Civil, no ambiente da Delegacia Virtual, a usuária passa por algumas etapas iniciais até o preenchimento do Formulário Nacional de Risco. A comunicação é registrada e encaminhada à polícia para adoção de medidas.

Como solicitar

Para solicitar o pedido de medida protetiva on-line, a mulher vítima de violência acessa o sistema utilizando o número do CPF e a senha da conta gov.br.

Quem não tem esse cadastro no gov.br, precisa fazê-lo.

Em seguida ela preencherá um formulário eletrônico dividido em etapas, dando informações sobre a vítima, o agressor, endereços, relatos, histórico da violência, informações adicionais e anexos.

As vítimas também podem gravar e enviar áudio relatando a violência sofrida.

Após a conclusão do preenchimento do sistema, a Polícia Civil recebe e já encaminha ao Poder Judiciário, para que este possa analisar e deferir as medidas.


Foto: Vinícius Silva/Tv Diário

Fonte G1RN

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