MONIQUE MEDEIROS, ACUSADA PELA MORTE DO FILHO HENRY, VOLTA A OCUPAR CARGO PÚBLICO
Acusada
pela morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos, Monique Medeiros
voltou a ocupar um cargo na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.
Respondendo
em liberdade, Monique, que é servidora do município, recebeu salário de R$ 3,1
mil em dezembro, quando exerceu uma posição administrativa na secretaria. Ela
estava de licença desde abril de 2021, quando foi presa preventivamente.
Monique
estava afastada de suas funções desde 2021 quando foi presa pelo homicídio do
filho. O menino tinha quatro anos e morreu no dia 8 de março, em decorrência de
uma hemorragia interna por laceração hepática por ação contundente. O laudo do
Instituto Médico Legal (IML) revela que o corpo do menino tinha múltiplas
lesões.
“A
orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que
como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve
sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter
sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função
administrativa no almoxarifado da Secretaria”, disse a Secretaria Municipal de
Educação.
O
caso ganhou repercussão nacional em 2021 por ser semelhante ao da menina
Isabella Nardoni, ocorrido 13 anos antes. De acordo com as investigações, Henry
Borel morreu por conta de agressões do padrasto, o então vereador
Jairinho, e pela omissão da mãe, Monique Medeiros.
Monique
foi denunciada por: homicídio triplamente qualificado na forma omissiva
imprópria, com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos; tortura
omissiva; falsidade ideológica; coação de testemunha.
Fonte:
O Globo/Metrópoles
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