RN está em 26º em Solidez Fiscal no ranking de competitividade; entenda
O
Rio Grande do Norte ocupa 26º de 27 posições em Solidez Fiscal no Ranking de
Competitividade dos Estados Brasileiros 2023 divulgado nesta quarta-feira (23).
O estado potiguar ganha apenas para o Rio Grande do Sul, que não pontuou neste
quesito e, portanto, ocupa a última posição. Este é o pilar que mede a condição
para o crescimento sustentado a longo prazo de um determinado Estado, País ou
Município.
No entanto, a diferença entre o
RN e Minas Gerais, que ocupa a 25º colocação, é de 22,5 pontos. Ou seja, a
diferença entre o estado potiguar e o seu vizinho de cima no ranking é 20x
maior do que a diferença entre o último colocado.
Ainda de acordo com o ranking, o
RN subiu uma posição neste pilar em comparação com 2022 e se manteve estável em
dependência fiscal, que corresponde ao grau de dependência financeira do
estado.
As UFs mais bem colocadas, neste
pilar, foram Mato Grosso, Espírito Santo e Pará, nessa ordem. Em relação à
edição passada, Mato Grosso e Espírito Santo mantiveram as posições, enquanto o
Pará subiu da 5ª para 3ª colocação.
No caso de um Estado que,
continuamente, fica abaixo de suas despesas - ou seja, gasta mais do que ganha
- a ocorrência de resultados fiscais negativos resulta no aumento do
endividamento e, em consequência, na baixa capacidade de investimento em
serviços essenciais, ampliação e manutenção de serviços públicos.
O índice acarreta, ainda, a
baixa oferta e qualidade dos serviços públicos que podem gerar prejuízos
econômicos e sociais à população. De acordo com o ranking, “um governo que não
consegue ‘fechar suas contas’ perde credibilidade e confiança por parte dos
contribuintes, empresas e investidores nacionais e internacionais”. Além disso,
a ausência de credibilidade fiscal e financeira chega a promover retração dos
investimentos e dos negócios privados, o que pode levar à queda na produção de
produtos e serviços, aumento da inflação e do desemprego.
Para capturar o grau de solidez
fiscal dos Estados, o ranking utilizou indicadores que levam em conta dimensões
distintas, embora relacionadas, de sustentabilidade fiscal. São eles: Taxa de
Investimentos, Regra de Ouro, Solvência Fiscal, Sucesso do Planejamento
Orçamentário, Dependência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice
de Liquidez e Poupança Corrente.
Os dados foram retirados do
SICONFI, uma ferramenta destinada ao recebimento e análise de informações
contábeis, financeiras e orçamentárias da Secretaria do Tesouro Nacional (STN),
com referência em 2022.
Confira situação RN
Infraestrutura: 44,9 - 11º
posição
Sustentabilidade Social: 46,2 -
13º posição
Segurança pública: 43,8 - 17º
posição
Educação: 37,1 - 19º posição
Solidez Fiscal: 1,2 - 26º
posição
Eficiência da Máquina Pública:
36,6 - 21º posição
Capital Humano: 33,3 - 16º
posição
Sustentabilidade Ambiental: 19,4
- 23º posição
Potencial de Mercado: 30,8 - 21º
posição
Inovação: 48,1 - 10º posição
Foto: Alex Régis
Fonte Tribuna do
Norte
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